Estou me preparando para um curso que darei para a Editora Moderna.
Vai um trechinho de um dos contos da oficina:
“Era um piolho chamado Godofredo que gostava de filosofia. Ele vivia pensando nos dias, pensando nas coisas, pensando na vida. Pensava se valia a pena ser piolho, se fazia sentido morder os outros ou não.
Morder ou não morder. Eis a questão.
Godofredo era um piolho muito cabeça.
Ele ia pulando de criança em criança no pátio da escola e cada noite dormia numa cabeça, num travesseiro, numa cama, numa casa diferente.
Godofredo gostava daquela vida animada, ora aqui, ora ali, e tinha juízos bem claros a respeito das pessoas...”
(Continua em "Sete Histórias para Contar" de Adriana Falcão, com ilustrações de Ana Terra, Editora Moderna.)
Godofredo em um dos raros momentos em família.
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